[Verse 1] Na brancura do papel, uma imagem De um edifício, em silêncio, sem voz Vermelhos das janelas, luzes que se perdem Na imensidão da cidade, em seu reflexo [Chorus] Oh, pintura de um edifício Com a cor da solidão, no fundo branco É a história de um lugar, que não se esquece Nas memórias daqueles que passaram [Verse 2] Os tijolos têm histórias, que não se contam Sob o céu que muda, mas o edifício permanece Os passos ecoam, mas não há resposta Na areia do tempo, que o vento desafia [Chorus] Oh, pintura de um edifício Com a cor da saudade, no fundo branco É a esperança de um dia, que ainda brilha Nas almas que se perdem, na cidade [Bridge] Eu vejo a cidade, em sua imensidão E o edifício, com sua simplicidade É um sinal de vida, em meio à solidão Uma canção silenciosa, que o vento toca [Chorus] Oh, pintura de um edifício Com a cor da esperança, no fundo branco É a promessa de um novo amanhã Nas janelas que abrem, para o sol [Outro] E assim a imagem se perde, na memória Mas a história do edifício, sempre estará Na pintura de um sonho, que o tempo não apaga [End]